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BETHERSDEN, Reino Unido: Associações de saúde bucal em todo o mundo, incluindo a British Oral Health Foundation, geralmente aconselham a evitar frutas secas como petisco. Devido a sua adesão, ou seja, elas aderem ao dente e são consideradas a serem prejudiciais à saúde bucal. Ao revisar a literatura científica referente a esse tópico, uma especialista em nutrição do Reino Unido descobriu que essa hipótese pode não ser fundamentada com base científica.
A revisão foi efetuada pela Dra. Michèle Sadler, nutricionista registrada oficialmente pelo Estado. “Há uma falha em dados científicos de qualidade para apoiar o aconselhamento de evitar a ingestão de frutas secas com base em parâmetros da saúde bucal, e é necessário mais pesquisa”, ela concluiu.
Entretanto, ela descobriu que há certos benefícios no consumo de frutas secas para a saúde bucal. Por exemplo, consumir frutas secas requer mastigar com mais força, o que encoraja o fluxo salivar. Em adição, elas possuem componentes antimicrobianos e sorbitol.
Além disso, Sadler apontou que o aconselhamento do consumo de frutas secas deveria levar em consideração seus benefícios nutricionais, que são a alta taxa de fibra, pouca gordura e contém níveis úteis de micronutrientes.
Sadler é consultora independente em nutrição desde 2000. Em seu trabalho, ela foca a aplicação da ciência nutricional na indústria alimentícia, incluindo estratégia nutricional, desenvolvimento de novo produto e posicionamento de produto, principalmente na área que envolve a saúde e fornece dados sobre a composição do produto.
O estudo, entitulado “Dried fruit and dental health”, foi publicado on-line em 14 de julho na revista International Journal of Food Sciences and Nutrition antes da versão impressa.